Etapa 5 - Implantação
A partir do conceito de pertencimento apresentado, começamos então a fazer os estudos de volume das edificações. Primeiro, o desenho seguiu a espacialização indígena de comunidade, com um átrio central (pajé) e blocos que circundam o terreno. Os traços eram retilíneos, seguindo os cortes que fizemos nas curvas de nível do terreno. Concluímos que a HIS, desta forma, estava muito fechada em si mesma, desconectada do resto da malha urbana.
Em seguida, testamos formas curvas, que seguem o desenho natural das curvas de nível do terreno, sem os cortes que fizemos primordialmente. Perdendo o medo do curvo e experimentando formas diferentes, o resultado foram duas fitas curvas - nas duas extremidades do terreno, de frente uma para outra, e uma fita retilínea no meio, ligando a parte da frente do terreno até o final.
Percebemos então, através de assessoramentos, que ainda estava um desenho fechado em si mesmo. Resolvemos inverter de lado a fita "A", e transformar a fita retilínea em curva também. Depois, cortamos o meio das fitas curvas, separando os três blocos iniciais em seis e proporcionando uma circulação horizontal, para além da vertical.
Circulações principais: