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Projeto Arquitetônico IV
Saudosa Maloca

Etapa 4: Diretrizes Urbanísticas

Utilizaremos algumas análises e propostas feitas durante as disciplinas de Urbanismo 3 e 4 para estruturar algumas de nossas diretrizes gerais. Decidimos que o Aterro deveria ser ocupado por equipamentos públicos, de acordo com suas características geográficas e afirmando seu caráter de terreno público. Como já explicado, mantemos esta diretriz, e escolhemos trabalhar com a HIS no terreno circulado em vermelho na imagem abaixo.



Para melhor implantar nossa proposta de projeto, propomos algumas mudanças urbanísticas iniciais, que podem vistas nas imagens abaixo.

Assim, a partir da nossa nuvem de ideias e da nossa palavra-conceito, PERTENCIMENTO, propomos algumas diretrizes urbanas para nosso entorno:


1) A Prefeitura de Florianópolis já está implantando uma linha de BRT na região que estamos trabalhando. Aproveitamos a proposta da prefeitura e modificamos uma parte da logística: em vez de a bifurcação/anel viário seguir as ruas já existentes e futuramente conectadas ao lado sul da Av. Edu Vieira, propomos que uma nova rua seja criada, nesta área que atualmente é coberta por um pouco de vegetação, ao lado norte de tal avenida. Evitando assim algumas desapropriações e fazendo uma nova entrada para o bairro, mais arborizada.


2) Propomos um parque de médio porte, que atenda ao bairro Pantanal, Saco dos Limões e Costeira do Pirajubaé, que atualmente contam com pouquíssimas opções de lazer. O parque também tem como objetivo garantir a preservação da área de preservação permanente na região.


3) Melhoramos a entrada do bairro Pantanal, criando a nova rua (que possuirá uma das entradas do parque), criando um anel viário na área mais caótica de congestionamento e propondo uma rotatória afim de organizar os fluxos.


4) Precisamos nos sentir como pertencentes a tal lugar e ao mesmo tempo sentir que esse tal lugar nos pertence, e que assim acreditamos que podemos interferir e, mais do que tudo, que vale a pena interferir na rotina e nos rumos de tal lugar. Assim, analisamos o poder gentrificador do capital em ambientes urbanos e temos como diretriz garantir que as populações continuem ocupando o espaço que lhes é proposto, sentindo-se participantes ativas do lugar.

E, para isso, propomos alguns equipamentos urbanos que façam parte da rotina dos moradores de nosso projeto, que busquem identificação com o lugar e auxiliem nas suas permanências e lutas. Os equipamentos propostos são:


a) Um Centro de Artes Comunitário de médio porte, com pistas de skate e aulas de pintura, dança, música, teatro, etc. Com localização estratégica na área à nordeste do terreno, que atualmente está desocupada e que deve ajudar a manter preservada o morro e a APP acima desta área;


b) Uma biblioteca pública de médio porte, com espaço para cinema ao ar livre na sua fachada oeste. Esta área é ocupada por uma densa vegetação, que seria em sua maior parte mantida, e fica à leste do terreno.


c) Propomos que no lugar do posto de gasolina na esquina da Rua Pedro Vieira Vidal se dê um mercado com espaço também para feiras e trocas dos alimentos produzidos nas hortas urbanas propostas no entorno.


d) Propomos o parque como forma de lazer e permanência, com espaços de estar, trilhas ecológicas aproveitando a visa da região, quadras de esportes e equipamentos infantis.


Assim, concluímos que habitar não é só ter onde morar, mas sentir-se pertencente à um espaço, participando ativamente da sua transformação. A partir dessas diretrizes, esperamos desenvolver um projeto de qualidade, acompanhado de um amadurecimento enquanto estudantes de arquitetura.


SOBRE AS AUTORAS

Somos Ana Clara Fleury e Thayse Reis, alunas da disciplina de Projeto Arquitetônico IV da faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFSC.

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